A promoção de uma alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher, especialmente no período do climatério. Uma alimentação equilibrada é essencial para manter as funções do organismo em boas condições, já que, nessa fase, o crescimento e o desenvolvimento orgânico já se completaram, e a alimentação contribuirá para o funcionamento adequado dos diversos órgãos e sistemas.

É importante destacar que o consumo inadequado de alimentos pode contribuir para o desenvolvimento de agravos, como a osteoporose, e o consumo excessivo pode comprometer a saúde com o surgimento da obesidade. A obesidade, além de ser uma doença crônica, aumenta os riscos para o desenvolvimento de hipertensão arterial, diabete mellitus e outras condições. Essas doenças estão entre as principais causas de morbimortalidade na população adulta brasileira.

Através da nossa plataforma, nutricionistas especializados em climatério realizarão o diagnóstico nutricional durante o atendimento clínico, identificando o estado nutricional da paciente. O peso inadequado, seja baixo ou excessivo, é um fator de risco para o desenvolvimento e/ou agravamento de doenças.

Na realização do diagnóstico nutricional em mulheres adultas (≥ 20 e < 60 anos) será calculado o IMC (Índice de Massa Corporal):  

 

Pontos de Corte Estabelecidos para Adultos Segundo o IMC

 

Para complementar o diagnóstico nutricional do adulto, o profissional poderá utilizar a medida da circunferência da cintura. Este indicador correlaciona-se com o IMC e avalia o tecido adiposo visceral.

Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade na mulher estabelecidos para mulheres adultas de acordo com a medida de circunferência da cintura.

Nos últimos 10 anos, as prevalências de sobrepeso, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm aumentado significativamente. Nesse cenário epidemiológico, a obesidade se destaca por ser, simultaneamente, uma doença e um fator de risco para outras DCNT, especialmente doenças cardiovasculares e diabetes, que são as principais causas de óbitos em mulheres adultas.

O risco de doenças aumenta progressivamente com o ganho de peso. O excesso de peso também está associado a outras condições, como litíase biliar, osteoartrite, alguns tipos de câncer, apneia do sono, refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato. Em relação às diferenças de sexo e idade, as prevalências de obesidade são semelhantes entre homens e mulheres até os 40 anos, mas entre 40 e 65 anos, as mulheres apresentam uma prevalência duas vezes maior que os homens.

Indivíduos com excesso de gordura abdominal (obesidade andróide) apresentam aumento do tecido adiposo visceral, o que confere risco para distúrbios metabólicos, especialmente hipertensão arterial, independentemente do IMC. Em contrapartida, a distribuição mais igual e periférica de gordura (obesidade ginecoide) apresenta menores implicações à saúde.

Assim, a prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são aspectos importantes para a promoção da saúde, redução da morbimortalidade, aumento da duração e melhoria da qualidade de vida, além de influenciar nas relações sociais e na autoestima da mulher.

 

 

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