São poucos os estudos científicos que apoiam a ideia de que a menopausa contribui para a verdadeira depressão clínica, ansiedade grave ou comportamento errático.
Muitas mulheres fazem a transição para a menopausa sem experimentar um transtorno de humor grave.
Ao mesmo tempo, em que, flutuações hormonais, estresses da vida, sono perturbado por suores noturnos e preocupações com a imagem corporal, infertilidade e envelhecimento podem causar sofrimento emocional, podendo levar a alterações de humor ou, em casos mais graves, a depressão.
Observamos que neste século, mulheres discutem mais abertamente em fóruns e redes sociais os sintomas de humor deprimido, estresse, ansiedade e uma diminuição da sensação de bem-estar na época do climatério e menopausa.
Isso não é surpreendente, já que o declínio da fertilidade e as mudanças físicas da meia-idade podem levar as mulheres a contemplarem sua mortalidade maternal e questionarem o propósito e a direção de suas vidas, bem como se tiveram filhos suficientes. Aquelas que queriam um filho, mas não conseguiram ter um, podem achar a menopausa um período especialmente triste ou preocupante.
A relação entre sexualidade e depressão ou estado de humor é frequentemente complicada.
A depressão pode ser tanto uma causa quanto um resultado de um problema sexual, como, por exemplo, a perda de desejo de uma mulher pode contribuir para sua depressão, mas ela também pode ver seu desejo diminuir como um efeito da depressão.
Além disso, o humor afeta a emoção, que afeta os problemas de relacionamento, que por sua vez têm implicações para o sexo, levando ao final de muitos relacionamentos, por falta de informação de ambos.
Embora o baixo desejo seja o efeito colateral sexual mais frequente da depressão ou ansiedade, outros aspectos da sexualidade também podem ser afetados.
Em mulheres, o orgasmo pode ser mais difícil de atingir quando a depressão está presente.
Por estes motivos, alertamos quanto aos cuidados em procurar a orientação médica que disponibilizamos em nossa plataforma.