Nossos especialistas indicam que o sedentarismo, aliado a uma alimentação não balanceada, é a principal causa de ganho de peso. A combinação de exercício físico com restrição energética promove redução no peso corporal, maximizando a perda de gordura e minimizando a perda de massa magra.

A prática regular de exercício físico oferece inúmeros benefícios ao organismo, como a melhora da capacidade cardiovascular e respiratória, o aumento da massa óssea, a redução da pressão arterial em hipertensas, além de melhorar a tolerância à glicose e a ação da insulina. Por isso, é fundamental que as mulheres sejam incentivadas a se manterem ativas regularmente.

O equilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético é crucial para a redução de peso. O exercício escolhido pela mulher no climatério deve ser agradável, acessível e fácil de praticar, contribuindo para seu bem-estar, autoestima e regularidade na prática.

Recomenda-se uma variedade de atividades, priorizando exercícios aeróbicos (como caminhada, natação e hidroginástica) e musculação, desde que orientados por profissionais qualificados. Essas atividades podem ser programadas (em academias, clubes ou parques) ou integradas ao lazer (como dança, jardinagem, jogos ao ar livre, andar de bicicleta, ou passear com o animal de estimação).

Diferentes tipos e quantidades de exercícios são necessários para alcançar diferentes resultados na saúde. A prática regular de 30 minutos de atividade física de intensidade moderada, na maioria dos dias da semana, pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, e alguns tipos de câncer, como o de cólon e de mama.

O treinamento de resistência muscular e equilíbrio pode reduzir quedas e melhorar a capacidade funcional em mulheres de meia-idade e idosas. Níveis mais elevados de atividade física podem ser necessários para o controle de peso.

Observa-se que, no Brasil, a expectativa de vida tem aumentado, assim como a população idosa. Entretanto, se esse aumento não for acompanhado de investimento na promoção da saúde, pode resultar em mais anos vividos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e incapacidades.

A prevenção e reversão de limitações funcionais por meio da atividade física é, portanto, de grande interesse para a saúde pública.

A atividade física pode ser definida como qualquer movimento realizado pelo sistema esquelético que envolve gasto de energia, enquanto o exercício é uma categoria específica de atividade física, planejada e estruturada para melhorar o desempenho físico. A aptidão física refere-se à presença de atributos que capacitam uma pessoa a realizar atividades físicas. O treinamento ou condicionamento físico consiste na repetição de exercícios durante semanas ou meses, visando melhorar a aptidão física.

Durante o climatério, que faz parte do processo de envelhecimento iniciado ao nascimento, há um aumento na possibilidade de desenvolvimento de desordens metabólicas, tornando-se mais frequente a ocorrência e o agravamento de doenças crônicas.

Práticas como exercícios respiratórios, artes marciais ou disciplinas orientais como Yoga, Tai-Chi-Chuan e meditação, além de melhorar o condicionamento físico, auxiliam no equilíbrio mental e emocional das mulheres. Além de promover a saúde geral, a prática de atividades físicas é uma excelente estratégia para combater a baixa autoestima.

 

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