É fundamental divulgarmos informações de qualidade para que as mulheres compreendam os processos do corpo feminino, o papel dos hormônios e o impacto de suas alterações, naturais ou não. Milhares de mulheres não sabem que a atrofia vaginal ocorre devido à diminuição de hormônios no período da menopausa.

Criamos uma plataforma de telemedicina voltada para o climatério e a menopausa, com o objetivo de facilitar o entendimento e a conscientização, promovendo medidas de prevenção e tratamento para manter a qualidade de vida das mulheres.

Movimentos de conscientização em prol da saúde feminina, como o “Outubro Rosa” e o “Dia Mundial da Menopausa”, são realizados em escala global para orientar as mulheres sobre o conhecimento do próprio corpo e incentivar a busca por um especialista. Isso é especialmente importante considerando que mais de 6,5 milhões de brasileiras não frequentam regularmente o consultório de um ginecologista.

Lamentavelmente, grande parte das mulheres brasileiras desconhece muitas das doenças que podem afetar sua saúde reprodutiva e sexual, além de não entenderem profundamente as fases pelas quais irão passar, da menarca à menopausa.

A menopausa, por exemplo, é caracterizada como a última menstruação da mulher e costuma vir acompanhada de ondas de calor, sudorese, perda de massa óssea e atrofia vaginal – uma condição decorrente da diminuição na produção de estrogênio, que afeta entre 60% e 80% das mulheres na menopausa. Também chamada de síndrome geniturinária da menopausa, ela se manifesta principalmente por meio de secura vaginal, além de coceira, ardência e dor durante as relações sexuais. Esses sintomas têm impacto direto na saúde, qualidade de vida e bem-estar da mulher, apresentando efeitos negativos na vida sexual de até 85% das pacientes.

Apesar de ser a causa mais comum, nem sempre a sensação de ressecamento no período da menopausa significa uma atrofia vaginal. O ressecamento pode ocorrer devido ao tabagismo, medicamentos e tratamentos oncológicos, infecções vaginais e urinárias, além de problemas de natureza psicológica. Na presença dessa sensação, a paciente pode utilizar a nossa plataforma de telemedicina, especializada em climatério e menopausa, para entender como lidar com esse processo.

A atrofia e o ressecamento vaginal são pouco frequentes logo no início da menopausa. Entretanto, os sintomas tendem a aumentar e piorar com o passar dos anos. Cerca de três anos após a última menstruação, quase metade das mulheres se queixam de ressecamento. Dez a quinze anos após a menopausa, essa taxa sobe para a grande maioria das mulheres. Assim, com o avanço da idade, aumentam as chances de a mulher vivenciar a atrofia vaginal.

O surgimento da atrofia vaginal está relacionado à diminuição dos hormônios sexuais femininos, um processo irreversível. No entanto, a realização de tratamentos de reposição hormonal pode retardar o surgimento e a manifestação da atrofia vaginal.

A diminuição na produção dos hormônios endógenos é um processo natural do organismo feminino, pelo qual toda mulher passa, e é irreversível. A mulher na menopausa não volta a produzir esses hormônios, mas é possível realizar um controle constante para o equilíbrio dos níveis hormonais no corpo.

Caso a mulher identifique manifestações da atrofia vaginal, ela pode utilizar nossa plataforma de telemedicina para consultar ginecologistas especializados em climatério e menopausa. Esses profissionais orientarão a realização de um exame clínico para diagnóstico do problema e indicarão o melhor tipo de tratamento, levando em consideração tanto o conforto físico quanto o bem-estar emocional.

 

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